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quinta-feira, 29 de março de 2012

Higiene demais = doenças


Eu que pensei que ser super limpinha é e faz bem a saúde mas, tudo o que é demais também faz mal.
E vamos combinar, nossas crianças de hoje não sabem o que é brincar na chuva, jogar bola na rua, brincar de amarelinha e passa-anel. E fazer comidinha de terra no quintal??? Nem pensar. Nossas crianças estão sendo aprisionadas em redomas de cristal. As mamães de hoje não deixam ninguém pegar seus pequeninos, com medo de vírus e bactérias. Quando vamos visitar os recém-nascidos temos que higienizar nossas mãos com ampolas de álcool que ficam na entrada dos ambientes onde estão os bebes. Nem sei se concordo ou não com tudo isso. Mas com certeza tudo isso virou uma neura sem fim.  
Eu fui e sou uma pessoa que gosta de limpeza. Minha filha me chama de Maria paninho, mas nada que me leva a extremos. Deixei meu filhos, e olha que sou mãe de três, brincar a vontade. Nada de excessos extremos, sempre com uma boa dose de controle para que eles pudessem ter uma vida saudável.
E agora cientistas alertam que higiene em excesso faz mal à saúde. Que bom assim as crianças serão um pouco mais livres.Quem sabe os papais modernos tiram seus filhotes da frente da TV e dos PC e os levam mais aos parques e jardins, os deixem tomar banho de chuva e brincar com saúde na terra...
Excesso de limpeza pode levar a doenças inflamatórias

Excesso de limpeza pode levar a doenças inflamatórias

Excesso de limpeza pode levar a doenças inflamatórias
Excesso de limpeza pode levar a doenças inflamatórias

Mamães e papais, prestem atenção: além de leite e carinho, proporcionar alguns bons micróbios para seus nenês também é uma ótima opção para a saúde futura dos rebentos, mostraram cientistas nos EUA e na Alemanha.

É o que já diz há tempos a chamada hipótese da higiene, segundo a qual um pouco de falta de asseio no começo da vida ajuda a impedir que o filhote contraia coisas como asma ou doença inflamatória intestinal.



Crianças criadas em fazendas têm menos doenças inflamatórias que as que crescem em cidades, pois são expostas a uma variedade maior de micróbios, segundo a "hipótese da higiene".


Isso explicaria o aumento dessas doenças em ambientes urbanos nas últimas décadas. O excesso de limpeza poderia ser até prejudicial, segundo essa visão.


E não adianta adiar o encontro com os micro-organismos. A exposição a eles na fase adulta não reverte o quadro das doenças inflamatórias, várias delas crônicas.


Isso acaba de ser claramente demonstrado em uma série de experimentos feitos com camundongos.


Os pesquisadores estudaram roedores praticamente livres de micróbios, criados em condições estéreis e recebendo comida sem germes, além de seus colegas em condições mais naturais.


O estudo foi coordenado por Dennis Kasper e Richard Blumberg, da Escola de Medicina da Universidade Harvard, e publicado na revista especializada "Science".


A exposição a micróbios desde cedo alterou os níveis de células de defesa do organismo, as chamadas células T assassinas naturais.


Ao contrário do que se poderia imaginar, os camundongos sem micróbios tiveram índices mais altas de inflamação dos pulmões e do colón, semelhantes à asma e à colite.


Isso foi obra de células T excessivamente zelosas na defesa do organismo --tanto que causaram um problema em vez de resolvê-lo.


Para testar a "hipótese da higiene", a equipe expôs filhotes de camundongos aos micróbios de praxe. O resultado foi um sistema de defesa com sintonia mais adequada e a prevenção dessas doenças inflamatórias.


Fazer a mesma coisa com camundongos adultos não deu certo, mas a proteção aos filhotes "microbizados" foi duradoura. Na falta dos micróbios "do bem", o organismo produziu um excesso de uma substância conhecida como CXCL 16, vinculada à inflamação. A sobra da molécula poderia estar ligado ao acúmulo das células T.


Para Blumberg, foi surpreendente encontrar esse sinal microbiano "crítico", que está ligado à "educação" do sistema de defesa do organismo, durante as primeiras semanas de vida.


Os autores do estudo afirmam que o CXCL 16 é um fator que, na presença de micróbios, regula a quantidade e a função das células T no cólon e nos pulmões, "e, consequentemente, a suscetibilidade à inflamação dos tecidos". Mas eles lembram que o mecanismo exato pelo qual os micróbios causam isso ainda é desconhecido.


E é isso que eles estão tentando estudar agora.

fonte aqui




Beijos meus, cheios de ...

luz, paz, amor fé e esperança!


Um comentário:

Elisabete disse...

Pois, é verdade que devemos ser equilibrados em tudo! Querida Rô, desejo-lhe uma excelente quinta-feira.