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sábado, 29 de setembro de 2012

Pense nisso::.. SAUDADES


Foto: SAUDADE

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. 

A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil colónia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. 

Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.

Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A génese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana.

A origem etimológica das formas atuais "solidão", mais corrente e "solitude", forma poética, é o latim "solitudine" declinação de "solitudo, solitudinis", qualidade de "solus". Já os vocábulos "saúde, saudar, saudação, salutar, saludar" proveem da família "salute, salutatione, salutare", por vezes, dependendo do contexto, sinônimos de "salvar, salva, salvação" oriundos de "salvare, salvatione". 

O que houve na formação do termo "saudade" foi uma interfluência entre a força do estado de estar só, sentir-se solitário, oriundo de "solitarius" que por sua vez advém de "solitas, solitatis", possuidora da forma declinada "solitate" e suas variações luso-arcaicas como suidade e a associação com o ato de receber e acalentar este sentimento, traduzidas com os termos oriundos de "salute e salutare", que na transição do latim para o português sofrem o fenómeno chamado síncope, onde se perde a letra interna l, simplesmente abandonada enquanto o t não desaparece, mas passa a ser sonorizado como um d. E no caso das formas verbais existe a apócope do e final. 

O termo saudade acabou por gerar derivados como a qualidade "saudosismo" e seu adjetivo "saudosista", apegado à ideias, usos, costumes passados, ou até mesmo aos princípios de um regime decaído, e o termo adjetivo de forte carga semântica emocional "saudoso", que é aquele que produz saudades, podendo ser utilizado para entes falecidos ou até mesmo substantivos abstratos como em "os saudosos tempos da mocidade", ou ainda, não referente ao produtor, mas aquele que as sente, que dá mostras de saudades.

Alguns poemas....


SAUDADE

Saudade - O que será... não sei... procurei sabê-lo 
em dicionários antigos e poeirentos 
e noutros livros onde não achei o sentido 
desta doce palavra de perfis ambíguos. 

Dizem que azuis são as montanhas como ela, 
que nela se obscurecem os amores longínquos, 
e um bom e nobre amigo meu (e das estrelas) 
a nomeia num tremor de cabelos e mãos. 

Hoje em Eça de Queiroz sem cuidar a descubro, 
seu segredo se evade, sua doçura me obceca 
como uma mariposa de estranho e fino corpo 
sempre longe - tão longe! - de minhas redes tranquilas. 

Saudade... Oiça, vizinho, sabe o significado 
desta palavra branca que se evade como um peixe? 
Não... e me treme na boca seu tremor delicado... 
Saudade... 

Pablo Neruda



:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
SAUDADE
Tu és o cálix; 
Eu, o orvalho! 
Se me não vales, 
Eu o que valho? 

Eu se em ti caio 
E me acolheste 
Torno-me um raio 
De luz celeste! 

Tu és o collo 
Onde me embalo, 
E acho consolo, 
Mimo e regalo: 

A folha curva 
Que se aljofara, 
Não d'agoa turva, 
Mas d'agoa clara! 

Quando me passa 
Essa existencia, 
Que é toda graça, 
Toda innocencia, 

Além da raia 
D'este horizonte— 
Sem uma faia, 
Sem uma fonte; 

O passarinho 
Não se consome 
Mais no seu ninho 
De frio e fome, 

Se ella se ausenta, 
A boa amiga, 
Ah! que o sustenta 
E que o abriga! 

Sinto umas magoas 
Que se confundem 
Com as que as agoas 
Do mar infundem! 

E quem um dia 
Passou os mares 
É que avalia 
Esses pezares! 

Só quem lá anda 
Sem achar onde 
Sequer expanda 
A dôr que esconde; 

Longe do berço, 
Morrendo á mingoa, 
Paiz diverso... 
Diversa lingoa... 

Esse é que sabe 
O meu tormento, 
Mal se me acabe 
Aquelle alento! 

Ah, nuvem branca 
Ah, nuvem d'oiro! 
Ninguem me estanca 
Amargo choro; 

E assim que passes 
Mesmo de largo... 
Vê n'estas faces 
Se ha pranto amargo. 

Tu és o norte 
Que me desvias 
De ir dar á morte 
Todos os dias; 

A larga fita 
Que d'alto monte 
Cerca e limita 
O horizonte! 

Tu és a praia 
Que eu sollicito! 
Tu és a raia 
D'este infinito! 

Se ha uma gruta 
Onde me esconda 
Á força bruta 
Que traz a onda; 

Á força immensa 
D'esta corrente 
D'alma que pensa, 
Alma que sente; 

Se ha uma véla, 
Se ha uma aragem, 
Se ha uma estrella, 
N'esta viagem... 

É quem eu amo, 
A quem adoro! 
E por quem chamo! 
E por quem choro! 

João de Deus, in 'Ramo de Flores'

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::


Figura: Quadro pintado em 1899 por Almeida Júnior.

Figura: Quadro pintado em 1899 por Almeida Júnior.

SAUDADE

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. 

A palavra 
vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil colónia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. 

Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.

Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A génese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana.

A origem etimológica das formas atuais "solidão", mais corrente e "solitude", forma poética, é o latim "solitudine" declinação de "solitudo, solitudinis", qualidade de "solus". Já os vocábulos "saúde, saudar, saudação, salutar, saludar" proveem da família "salute, salutatione, salutare", por vezes, dependendo do contexto, sinônimos de "salvar, salva, salvação" oriundos de "salvare, salvatione". 

O que houve na formação do termo "saudade" foi uma interfluência entre a força do estado de estar só, sentir-se solitário, oriundo de "solitarius" que por sua vez advém de "solitas, solitatis", possuidora da forma declinada "solitate" e suas variações luso-arcaicas como suidade e a associação com o ato de receber e acalentar este sentimento, traduzidas com os termos oriundos de "salute e salutare", que na transição do latim para o português sofrem o fenómeno chamado síncope, onde se perde a letra interna l, simplesmente abandonada enquanto o t não desaparece, mas passa a ser sonorizado como um d. E no caso das formas verbais existe a apócope do e final. 

O termo saudade acabou por gerar derivados como a qualidade "saudosismo" e seu adjetivo "saudosista", apegado à ideias, usos, costumes passados, ou até mesmo aos princípios de um regime decaído, e o termo adjetivo de forte carga semântica emocional "saudoso", que é aquele que produz saudades, podendo ser utilizado para entes falecidos ou até mesmo substantivos abstratos como em "os saudosos tempos da mocidade", ou ainda, não referente ao produtor, mas aquele que as sente, que dá mostras de saudades.

Alguns poemas....


SAUDADE

Saudade - O que será... não sei... procurei sabê-lo 
em dicionários antigos e poeirentos 
e noutros livros onde não achei o sentido 
desta doce palavra de perfis ambíguos. 

Dizem que azuis são as montanhas como ela, 
que nela se obscurecem os amores longínquos, 
e um bom e nobre amigo meu (e das estrelas) 
a nomeia num tremor de cabelos e mãos. 

Hoje em Eça de Queiroz sem cuidar a descubro, 
seu segredo se evade, sua doçura me obceca 
como uma mariposa de estranho e fino corpo 
sempre longe - tão longe! - de minhas redes tranquilas. 

Saudade... Oiça, vizinho, sabe o significado 
desta palavra branca que se evade como um peixe? 
Não... e me treme na boca seu tremor delicado... 
Saudade... 

Pablo Neruda



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SAUDADE



Tu és o cálix; 
Eu, o orvalho! 
Se me não vales, 
Eu o que valho? 

Eu se em ti caio 
E me acolheste 
Torno-me um raio 
De luz celeste! 

Tu és o collo 
Onde me embalo, 
E acho consolo, 
Mimo e regalo: 

A folha curva 
Que se aljofara, 
Não d'agoa turva, 
Mas d'agoa clara! 

Quando me passa 
Essa existencia, 
Que é toda graça, 
Toda innocencia, 

Além da raia 
D'este horizonte— 
Sem uma faia, 
Sem uma fonte; 

O passarinho 
Não se consome 
Mais no seu ninho 
De frio e fome, 

Se ella se ausenta, 
A boa amiga, 
Ah! que o sustenta 
E que o abriga! 

Sinto umas magoas 
Que se confundem 
Com as que as agoas 
Do mar infundem! 

E quem um dia 
Passou os mares 
É que avalia 
Esses pezares! 

Só quem lá anda 
Sem achar onde 
Sequer expanda 
A dôr que esconde; 

Longe do berço, 
Morrendo á mingoa, 
Paiz diverso... 
Diversa lingoa... 

Esse é que sabe 
O meu tormento, 
Mal se me acabe 
Aquelle alento! 

Ah, nuvem branca 
Ah, nuvem d'oiro! 
Ninguem me estanca 
Amargo choro; 

E assim que passes 
Mesmo de largo... 
Vê n'estas faces 
Se ha pranto amargo. 

Tu és o norte 
Que me desvias 
De ir dar á morte 
Todos os dias; 

A larga fita 
Que d'alto monte 
Cerca e limita 
O horizonte! 

Tu és a praia 
Que eu sollicito! 
Tu és a raia 
D'este infinito! 

Se ha uma gruta 
Onde me esconda 
Á força bruta 
Que traz a onda; 

Á força immensa 
D'esta corrente 
D'alma que pensa, 
Alma que sente; 

Se ha uma véla, 
Se ha uma aragem, 
Se ha uma estrella, 
N'esta viagem... 

É quem eu amo, 
A quem adoro! 
E por quem chamo! 
E por quem choro! 

João de Deus, in 'Ramo de Flores'

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Beijos meus cheios de luz, paz, amor, fé e esperança!  















sábado, 4 de agosto de 2012

Compartilhar as tarefas em casa fortalece o casamento


rggi3j3


Só assim sobrará tempo para que nós donas de casa e trabalhadoras, para::..


Pequenas coisas significam muito. E compartilhar as tarefas domésticas é uma delas. Não é preciso muito para mostrar a alguém que você se importa. Uma palavra. Uma nota. Um tipo ação. Um sorriso. Um telefonema. Um texto. Pode ser apenas a coisa que irá abraçar um coração com fome de um pouquinho de amor. Toda dona de casa precisa e merece isso de você meu caro esposo e meus queridos filhos. Não é por que não trabalhamos fora de nossas casas ou mesmo na grande maioria das mulheres que trabalham fora não têm ajuda da família em seus lares. Trabalham na maioria das vezes muito, mas muito mais ainda.
Tirar um tempo...

Desliguar tudo (computadores, TV, de qualquer ruído) Ouvir o silêncio. Ouçir os pássaros, ouvir o farfalhar das folhas brisa nas árvores ou o ronco baixo de uma tempestade distante. Reúnir seus pensamentos. Escutar seu coração. Tomar uma respiração profunda. Sentir o ar fresco. Ter uma pequena conversa com Jesus. 



...mas para isso acontecer precisamos da ajuda e colaboração de nossas famílias




Compartilhar as tarefas em casa fortalece o casamento

Segundo um estudo da London School of Economics, os casais onde o homem se envolve mais nas tarefas domésticas têm menos probabilidades de se divorciarem. Mas isso não significa que a maioria das mulheres queiram um modelo "igualitário" (50-50) na repartição das tarefas entre o homem e a mulher.

O estudo realizado pela investigadora Wendy Sigle- Rushton, do Departamento de Política Social daLondon School of Economics, faz um acompanhamento de 3.500 casamentos que permaneceram fiéis durante os cinco anos seguintes ao nascimento do primeiro filho (quase 20 % divorciou-se depois, quando os filhos completaram 16 anos).

Para conhecer o grau de envolvimento dos homens na casa, Sigle-Rushton recorre à British Cohort Study de 1970. E o certo é que, de acordo com os testemunhos das suas mulheres, eles não ficam muito bem cotados.

51% deles não ajudou em nada ou desempenhou uma só tarefa. 24% assumiram duas tarefas. E cerca de um quarto encarregou-se de três ou quatro tarefas. O estudo mostra que ocorrem menos rupturas conjugais dentro do grupo de casais onde os maridos mais ajudaram.

Sigle-Rushton introduz um novo factor: a situação laboral das mulheres. Como influi o pouco ou muito envolvimento do homem na vida doméstica quando a mulher trabalha fora de casa?

O estudo toma como referência o caso da mulher que trabalha em casa e cujo marido participa pouco nas tarefas domésticas. E compara com outros dois casos: mulher que trabalha fora de casa com um marido que colabora pouco nas tarefas domésticas; e mulher que trabalha fora e em casa conta com a ajuda do marido.

Segundo conclui o estudo, que a mulher trabalhe fora de casa só fomenta o risco de divórcio quando o marido é dos que não ajudam em casa. Nesta hipótese, o risco de divórcio é 97 % mais elevado que no caso de referência. Se a mulher trabalha fora e o homem desempenha uma boa quantidade de tarefas domésticas, não se detecta aumento de probabilidade de divórcio relativamente ao caso de referência (dona de casa e marido que faz pouco em casa).

A vida familiar é dos dois

Isto indica que para muitos casamentos a solução preferida não é que o marido faça metade do trabalho doméstico, mas sim a parte que seja possível e razoável segundo as circunstâncias da família e os horários deum e outro.

Seria excessivamente teórico exigir uma repartição em partes iguais que não seria bem aceite por todas as famílias.

Segundo as investigações que dispõe, Brad Wilcox - professor de sociologia na Universidade da Virginia - constata que as mulheres casadas que se dedicam a cuidar dos filhos e de outras tarefas domésticas estão satisfeitas quando vêem que os maridos ajudam em casa em tudo o que podem, ainda que façam menos que elas.

Pelo contrário, Wilcox não encontrou estudos que confirmem a tese que a maioria das mulheres desejam um modelo "igualitário", na distribuição das tarefas em casa. Na sua opinião, essa distribuição depende sobretudo de factores como a maternidade ou a situação laboral da mulher.

Como explica em declarações à revista Perspective (Junho de 2010), não é raro que uma mãe com filhos pequenos queira gastar mais tempo com eles e menos no trabalho fora, e preferiam que durante esses anos fosse principalmente o marido a sustentar a família.

Em tais casos, a distribuição desigual das tarefas domésticas, relacionada com a diferente atenção de cada um ao trabalho remunerado, não supõe falta de empenho masculino. Pelo contrário mostra, a seu modo, que a vida familiar é levada avante entre marido e mulher, ainda que as tarefas e a dedicação a elas sejam distintas.
Juan Meseguer
Aceprensa




Beijos meus cheios de luz, paz, amor, fé e esperança!  

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

As tecelãs...

Foto: "Há dois tipos, reduzindo tudo a um mínimo abrangente, de pessoas no mundo: as que tecem e as que enredam. As tecelãs, são aquelas pessoas que, uma vez tendo recebido da vida os fios, as cores, os desafios, tecem...imaginam formas, intuem resultados, harmonizam cores insuspeitas. Pessoas que, a partir do que a vida lhes dá, manejam com destreza e sabedoria seus instrumentos na intenção de causar algo que fique e que possa ser de bom uso. Ainda que venham fios gastos, ainda que agulhas cheguem às mãos também para eventualmente furar o dedo, ainda que não tenham vindo ao mundo com o Dom de nascença de criar. Pessoas que, mesmo com tesouras velhas ou desprovidas de dedais, conseguem tornar o difícil em arte. Suas palavras costumam ser singelas, seus gestos para com o outro costumam ser plurais. Mesmo que sofram abalos, tiram deles o acerto do ritmo; mesmo que tropecem, tiram do tropeço o aprender da cura dos pés; mesmo que pranteiem, tiram da lágrima o sal necessário e a temperança. 
E há os que Enredam. Que julgam que o amor seja passível, antes, de traição. São desconfiados da vida, descrentes do Universo, temerosos de si mesmos. Pegam os mesmos fios para emaranhá-los, para construir artimanhas, como teias que visam a capturar somente. São aqueles que tiram do Sol, a sombra. Da Lua, a ilusão. Dos vôos, a queda. Pessoas que se deixam envolver por uma imaginação defensiva, que tenta adivinhar quem virá atacar e, já se posicionam em contrário. Mas a vida não ataca. A vida propõe. Oferece. 
Para pessoas tecelãs, vem a festa. O comemorar do desafio proposto e superado. O contemplar da obra infinitiva. O observar o resultado da caminhada, o cicatrizar da ponta do dedo, a validade anciã da tesoura velha e o carinho por tudo que passou. 
Para pessoas enredadoras, fora da festa, o próprio enredo. A própria desconfiança, o medo de si mesmo e dos demais. Postas para deitar em suas teias, elas mesmas se encarregaram de aprontar o leito e revirar a noite. Pensando em coisas que nem vêm...
Tento ser tecelã. Nem sempre alcanço um bordado tão lindo, mas não me privo da gota de sangue dos mesmos dedos que tocam, escrevem, acariciam o rosto lindo da pessoa que amo. Porque prefiro a festa de ter vindo até aqui com mais sorrisos que seriedade, mais temperança que descrença, mais amor que saudade."

Necka Ayala - Cantora, compositora, escritora e encantadora. Amada, irmã, amiga, tecelã...Sis. Amo!



"Há dois tipos, reduzindo tudo a um mínimo abrangente, de pessoas no mundo: as que tecem e as que enredam. , são aquelas pessoas que, uma vez tendo recebido da vida os fios, as cores, os desafios, tecem...imaginam formas, intuem r
esultados, harmonizam cores insuspeitas. Pessoas que, a partir do que a vida lhes dá, manejam com destreza e sabedoria seus instrumentos na intenção de causar algo que fique e que possa ser de bom uso. Ainda que venham fios gastos, ainda que agulhas cheguem às mãos também para eventualmente furar o dedo, ainda que não tenham vindo ao mundo com o Dom de nascença de criar. Pessoas que, mesmo com tesouras velhas ou desprovidas de dedais, conseguem tornar o difícil em arte. Suas palavras costumam ser singelas, seus gestos para com o outro costumam ser plurais. Mesmo que sofram abalos, tiram deles o acerto do ritmo; mesmo que tropecem, tiram do tropeço o aprender da cura dos pés; mesmo que pranteiem, tiram da lágrima o sal necessário e a temperança.
E há os que Enredam. Que julgam que o amor seja passível, antes, de traição. São desconfiados da vida, descrentes do Universo, temerosos de si mesmos. Pegam os mesmos fios para emaranhá-los, para construir artimanhas, como teias que visam a capturar somente. São aqueles que tiram do Sol, a sombra. Da Lua, a ilusão. Dos vôos, a queda. Pessoas que se deixam envolver por uma imaginação defensiva, que tenta adivinhar quem virá atacar e, já se posicionam em contrário. Mas a vida não ataca. A vida propõe. Oferece.
Para pessoas tecelãs, vem a festa. O comemorar do desafio proposto e superado. O contemplar da obra infinitiva. O observar o resultado da caminhada, o cicatrizar da ponta do dedo, a validade anciã da tesoura velha e o carinho por tudo que passou.
Para pessoas enredadoras, fora da festa, o próprio enredo. A própria desconfiança, o medo de si mesmo e dos demais. Postas para deitar em suas teias, elas mesmas se encarregaram de aprontar o leito e revirar a noite. Pensando em coisas que nem vêm...
Tento ser tecelã. Nem sempre alcanço um bordado tão lindo, mas não me privo da gota de sangue dos mesmos dedos que tocam, escrevem, acariciam o rosto lindo da pessoa que amo. Porque prefiro a festa de ter vindo até aqui com mais sorrisos que seriedade, mais temperança que descrença, mais amor que saudade."

Necka Ayala - Cantora, compositora, escritora e encantadora

Li aqui







Beijos meus cheios de luz, paz, amor, fé e esperança!  









segunda-feira, 23 de julho de 2012

Pense nisso...voltando a acreditar na vida (Teresa Cristina Pascotto)



Voltando a acreditar na vida! - (Teresa Cristina Pascotto)






"A cada momento estamos nos transformando em alguém muito diferente de tudo o que fomos até hoje. Quanto mais nos aprofundamos em nossa busca interior, mais nos tornamos a realidade de nossa essência divina. 
Mesmo enquanto o ego ainda se mantém atento e alerta a tudo o que fazemos de diferente, pelo medo de perder o controle sobre nossa vida, aos poucos, vamos libertando partes de nossa alma que ficaram perdidas ou aprisionadas "por aí", seja em nosso inconsciente, no inconsciente de outras pessoas ou, ainda, em "realidades paralelas". 

Algumas vezes, temos que partir para uma busca mais específica no resgate das partes de nossa alma e torna-se necessário que façamos esse caminho com muita consciência para que essas partes que estão aprisionadas de forma mais destrutiva, tenham a possibilidade de voltarem para nós, sendo tratadas, purificadas, energizadas e curadas, através de alguns recursos existentes atualmente. 

Porém, nem sempre é preciso que isso ocorra dessa forma, pois somente pelo fato de estarmos determinados a acabar com a tirania e domínio do ego, naturalmente vamos fazendo essa busca e resgate de nossas partes dissociadas ou perdidas. É um processo natural, pois na jornada interior, ao mergulharmos em nosso inconsciente na intenção de descobrirmos nossas verdades destrutivas e ocultas, isso nos leva a libertarmos partes de nossa alma que estão aprisionadas pelo ego. Nessa libertação, a alma vai ganhando força e o ego não consegue frear seus impulsos. 

É nesse ponto que finalmente conseguimos dar o primeiro passo para o verdadeiro movimento de expressão de nossa alma, alcançando um novo nível de consciência, mais elevado e mais adequado para começarmos, de verdade, o desenvolvimento dos potenciais divinos e de luz que carregamos em nós, para manifestarmos a força e a vontade de nossa Presença Divina, no cumprimento de nosso propósito. Todos os passos anteriores nos levaram sempre a novos níveis de consciência, mas neste nível, tudo vibra em frequências mais elevadas, que fazem com que nossa vibração se intensifique. Esta nova vibração nos leva a acessar dimensões mais elevadas e, ao nos sintonizarmos a essas dimensões, tudo o que há de "poderes de luz" em nós se potencializa. Enfim, neste novo estágio de nossa evolução, tudo contribui para que possamos expressar o divino em nós, nos sentimos amparados, fortalecidos, encorajados, há algo em nós que nos conduz, sem que precisemos pensar, calcular ou criar estratégias, tudo se desenrola de forma suave, espontânea e potente. 

Atraímos pessoas, situações, condições que se manifestam de forma agradável, somos "bem tratados", somos aceitos, percebemos que as pessoas gostam de nós sem que precisemos "criar um personagem" para agradá-las, simplesmente somos nós mesmos nesse estágio, não nos preocupamos mais em agradar para sermos aceitos, apenas desejamos ser o melhor para o Todo, e essa expressão mais natural de nós acaba agradando a todos, sem esforços e sem máscaras. 

Como não estamos acostumados a que tudo flua em nossa vida e nem a nos sentirmos tão bem aceitos e aprovados pelas pessoas - neste estágio é natural atrairmos novos grupos e pessoas - estranhamos essa situação tão saudável e agradável, e nosso ego desconfia, pois ele não acredita em condições benéficas de vida, ele fica avaliando tudo e todos, achando que "é bom demais para ser verdade" e fica tentando encontrar pontos negativos nessa experiência para nos fazer desacreditar, tentando fazer com que nos recolhamos novamente ao invés de nos expormos. Mas como neste ponto nossa consciência está muito mais desperta e estamos muito mais atentos às investidas perigosas do ego, somos capazes de sentir o prazer de desfrutar dessa nova condição e interação mais saudável com o mundo, ao mesmo tempo em que acolhemos e prestamos atenção às queixas do senhor ego. Isto é adequado, pois estamos na dualidade e todos nós contemos aspectos de luz e sombra, isso significa que devemos estar atentos, pois essas pessoas contém um ego que, de um momento a outro, poderá querer agir de forma inadequada. 

Não precisamos mais ser persecutórios como antes, desconfiando de tudo e todos, só precisamos de um grau de atenção. Enquanto vamos nos firmando nesse novo patamar, vamos percebendo que existem sim possibilidades de interagirmos de forma saudável com o mundo e que as pessoas "são boas também" e é muito reconfortante poder acreditar novamente. Mas se não estivermos atentos, poderemos cair em uma polaridade oposta à nossa anterior e começarmos a acreditar demasiadamente apenas no lado bom das pessoas, desconsiderando que seus egos poderão reagir negativamente em algum momento, fazendo com que, ao acreditarmos demais, baixemos a guarda, deixando de nos proteger e poderemos ser "atacados". Assim, o ideal é passarmos a acreditar na benevolência das pessoas, aprendendo a dar e receber de forma incondicional, mas devemos estar sempre com o observador interno ativado, estando alertas - e não persecutórios - para percebermos qualquer movimento negativo dos egos e, principalmente, de nosso ego, que poderá "convidar" os outros egos a nos "fazerem algum mal", pois ele nunca desistirá de seus intentos de nos tirar do caminho do coração. Se cairmos nessa armadilha, depois termos aberto nosso coração, voltando a acreditar na beleza da vida, poderemos sofrer um grande choque, fazendo com que entremos novamente nas velhas crenças de que é perigoso demais acreditar no amor e abrir o coração, e venhamos a desacreditar de forma mais intensa que antes, nos fechando novamente. 

Reforço que neste novo estágio evolutivo, onde as pessoas com quem interagimos estão vibrando em frequências mais elevadas, realmente tudo é mais saudável, agradável e harmônico. Não nos sentimos o tempo todo prestes a sermos atacados, somos de verdade reconhecidos e aceitos pelas pessoas que também são reconhecidas e aceitas por nós. Tudo é uma questão de troca, se vibramos amor em direção aos outros, obviamente receberemos em troca sua vibração de amor. É maravilhoso... começamos a enxergar o brilho nas pessoas, focando em seus potenciais de luz, com a consciência de que ainda contém seus aspectos nas sombras, mas isso não nos intimida nem ameaça, conseguimos enxergar o divino no outro apesar de toda a sua humanidade. Juntos, como humanos mergulhados na dualidade, vamos nos apoiando e nos ajudando mutuamente, vivendo um momento fraterno de amor e beleza divina. 

E assim, voltamos a acreditar na VIDA e respiramos aliviados e satisfeitos, fortalecidos para fazermos "aquilo que viemos fazer"! "




* Teresa Cristina Pascotto - Atua através da manifestação de seus dons naturais, é sensitiva. 
Desenvolveu um trabalho de Aconselhamento Terapêutico, com metodologia própria. Considera-se uma pesquisadora do insconsciente, sempre em busca de novos conhecimentos sobre realidade oculta na mente humana.
http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=30599



Beijos meus cheios de luz, paz, amor, fé e esperança!  



quinta-feira, 26 de abril de 2012

Receitinha nova! E, pense nisso Revolução da alma...

Eu fiz e ficou bom demais...

Carneiro com amêndoas
Guia de butecos
Ingredientes
1 kg de carneiro
1 dente de alho
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 cebolas médias
1 1/2 xícara (chá) de arroz
4 xícaras (chá) de água
Sal e pimenta - do - reino a gosto
1 tablete de caldo de carne
4 colheres (sopa) de uvas passas
4 colheres (sopa) de amêndoa
1 envelope de açafrão
1 colher (sopa) de extrato de tomate
1/2 maço de hortelã fresca

Modo de preparo
Cortar a carne em tirinhas;
Fritar o alho inteiro no azeite até dourar;
Retirar;
Juntar a carne e refogar com a cebola;
Colocar o arroz, o extrato de tomate, o sal, a pimenta, o caldo de carne e a água;
Cozinhar em fogo moderado até o arroz ficar pronto;
Adicionar as passas, as amêndoas e a hortelã picadas.


Pense nisso...






00h937yd




Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto "Revolução da Alma“ no ano 360 a.C., e é eterno.

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.

Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, 

busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre. 

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.

Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está "pronto“ para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer.

Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.00h96c9c




00e18f21Beijos meus,
cheios de luz, paz, amor, fé e esperança!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pra descontrair....


  
Por que não tenho lido seus e-mails...


Exigências da vida moderna (quem aguenta tudo isso?)
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.

Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve tomar ao menos dois litros de água.
E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).

Cada dia uma Aspirina para evitar infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame nem vai perceber
.


Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas ao dia.

E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor é ampliar o banheiro e colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes você vai passar ali várias horas por dia.

Há que dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito.

As estatísticas comprovam que assistimos a 3 horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após 15 minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a 1/2 hora vira 1). 




E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.

Deve estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah... e o sexo!
Todos os dias, tomando o cuidado de não cair na rotina.
Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.
Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.

Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação..

Na minha conta são 29 horas por dia.

A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!

Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes.
Chame os amigos e seus pais.
Beba o vinho, coma a maçã
Agora tenho que ir.

É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.

E já que vou, levo um jornal...

Tchau...


PS. Não se esqueça de orar, agradecendo por ter tempo para tudo isso.






Beijos meus cheios de, luz, paz, amor, fé e esperança no Cristo ressuscitado!


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"Buscando a paz" ZINK, Jörg


É assim que le gosta de viver meu maridão, buscando sua paz interior...



por cainhos que o levam ao crescimento interior...



à beleza encantadora da mãe natureza...
 
Tentando sempre aprender e melhorar mais e mais...com as montanhas tentando retirar as traves de seus olhos...


 
com os rios e riachos com suas águas cristalinas e puras...

com as flores que embelezam a vida e nossos passos....
Sempre no caminho, sempre para aprender a cada dia  "Amar e servir" como aprendemos nos EE de santo Inácio.
As fotos acima foram tiradas pela querida e sempre amiga de peregrinações e caminhadas Creuza está linda mulher por dentro e por fora.



A primeira da direita da imagem a Creuza.

Depois Adriene, Maria Tereza(um doce de pessoa), o casal e amigo companheiro Ana Rita e Marcos, Maridão Arsênio e um grande e precioso amigo Miguel.

Todos companheiros dessa preciosa jornada de passos e mais passos rumo ao caminho da Fé e da busca pela paz.

Buscando a paz... 

Você é perseguido por suas preocupações.
Deixe-as. Abandone-as. Confie.
Você tem medo de perder.
Abandone o seu medo. Arranque-o.
Você tem medo que algo lhe escape.
Deixe ir.
Você quer vencer. Porquê? Deixe para lá.
Dê uma chance a paz.
Você quer ter razão. Porque?
Permita que os questionadores tenham razão.
Você quer defender-se. Deixe para lá, diz Jesus.
Apresente sua face.
Você luta contra certos inimigos.
Abandone toda luta. Você não tem nenhum inimigo.
Você procura poder. Porque?
Viva em paz e irradie a paz.
Você procura honra e estima. Deixe para lá.
Permita que o menosprezem.
Você entra em processo judicial quando tem algum direito.
Abra mão do seu direito.
Procure o entendimento.
Você quer estar por cima. A idade da pedra já passou.
Vá pelo caminho de baixo.
Você quer garantir sua palavra com juramento.
Porque? Diga simplesmente a verdade.
Você quer ter pleno domínio sobre você. Para quê?
Solte-se.
Você se empenha em representar alguma coisa para os outros.
Bobagem!
É mais importante que você encontre sua própria imagem que lhe foi confiada.
Você espera recompensa.
Esqueça isso!
Sua recompensa está em boas mãos. Nas mãos de Deus.
Você pergunta pelo sentido da vida.
Deixe estar! Ame e faça o que lhe pareça ser o correto.
Você é considerado um sonhador.
Não ligue para isso.
Você tem o futuro ao seu lado.
Consideram você de pouco valor?
Não se preocupe com isso.
É um outro que determina o seu valor

ZINK, Jörg. As fontes da serenidade. Ed. Vozes




Essas velas acenderei em agradecimento por tudo ter corrido conforme a vontade de Deus e a proteção de Maria!

 beijos meus, cheios de
luz, paz, amor, fé e esperança!



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

" - Isso é que é massagem de ego em nós brasileiros... - "

Uma massagem em nosso ego, brasileiros tão sofridos


O primeiro comercial brasileiro da marca de uísque Johnnie Walker foi lançado na última sexta-feira (07/10) e já faz sucesso na internet. Na peça publicitária, o Pão de Açúcar se transforma num gigante que caminha nas ruas do Rio de Janeiro e vai até o mar com o famoso slogan da empresa, "Keep Walking" ("continue andando", em português). É a primeira vez que a Johnnie Walker faz um comercial específico destinado a apenas um país. 
Como homenagem aos brasileiros, a campanha também destaca que "o gigante não está mais adormecido". A frase é uma referência ao fato de que o Brasil era considerado um gigante adormecido pelas outras potências globais no passado. fonte aqui

Pena ser uma bebida que cresceu tanto em produção, mesmo assim é muito lindo o comercial e a história da lenda...



No início dos tempos, na parte sul das Américas, habitava um gigante. Um dos poucos que andavam sobre a Terra. Gigante pela própria natureza, e sendo natureza ele próprio, era feito de rochas, terra e matas, que moldavam sua figura. Pássaros e bichos pousavam e viviam em seu corpo e rios corriam em suas veias. Era como um imenso pedaço de paisagem que andava e tinha vontade própria. Caminhava com passadas vastas como vales e tinha a estatura de montanhas sobrepostas. Ao norte, em seu caminho, encontrava sol quente e brilhante nas quatro estações do ano. Ao sul, planaltos infindáveis. A oeste, planícies e terras cheias de diversidade. E a leste, quilômetros e quilômetros de praias onde o mar tocava a terra gentilmente, desde sempre. Havia também uma floresta como nenhuma outra no planeta. Tão grande, verde e viva que funcionava como o pulmão de todo o continente à sua volta. Mesmo diante de tudo isso, um dia, enquanto caminhava, o gigante se inquietou. Parou então à beira-mar e ali, entre as águas quentes do Atlântico e uma porção de terra que subia em morros, deitou-se. E, deitado nesse berço esplêndido, olhou para o céu azul acima se perguntando: "O que me faz gigante?". Em seguida, imaginando respostas, caiu em sono profundo. Por eras, que para os gigantes são horas, ele dormiu. Seu corpo gigantesco estirado, o joelho dobrado formando um grande monte, uma rocha imensa denunciando seu torso titânico e a cabeça indizível, coberta de árvores e limo. Dormiu até se tornar lenda no mundo. Uma lenda que dizia que o futuro pertencia ao gigante, mas que ele nunca acordaria e que o futuro seria para ele sempre isso: futuro. No entanto, com o passar do tempo ficou claro que nem mesmo as lendas devem dizer "nunca". Depois de muito sonhar com a pergunta sobre si, o gigante finalmente despertou com a resposta. Acordou, ergueu-se sobre a terra da qual era parte e ficou de frente para o horizonte. Tirou então um dos pés do chão e, adentrando o mar, deu um primeiro passo. Um passo decidido em direção ao mundo lá fora para encontrar seu destino. Agora sabendo que o que o faz um gigante não é seu tamanho, mas o tamanho dos passos que dá.
 ®KEEP WALKING, BRAZIL.

Beijos meus cheios de,
luz, paz, amor, fé e esperança!