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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Ocupação correta dos lugares



Ocupação correta dos lugares

"Na construção das casas japonesas, frequentemente observamos que o primeiro andar é destinado ao quarto dos filhos e o térreo, para os pais.

Analisando esse fato, percebemos que os filhos passam a ocupar um plano superior em relação aos pais e, por esse motivo, muitas vezes, não lhes ouvem as recomendações. Situação idêntica pode ser percebida no caso de patrões e empregados. Precisamos, portanto, estar sempre atentos a esses pequenos detalhes.

Embora não pareça importante, também ao sentarmo-nos numa sala, convém obedecermos à ordem. Assim, o dono da casa deverá ocupar o lugar superior, seguido da esposa, do filho primogênito, dos demais filhos e das filhas. Quando a família segue esse princípio, cria-se um ambiente de paz e harmonia. Caso contrário, facilmente surgem atritos ou incidentes desagradáveis.

Muitas vezes, ao participar de uma reunião, eu percebia, logo ao entrar na sala, algo estranho no ambiente. Observando os detalhes, verificava que as pessoas não estavam sentadas de acordo com a Lei da Ordem. É fundamental, pois, entendermos bem esse princípio.
Para determinação do lugar correto de cada um, podemos considerar como inferior o plano mais próximo à entrada de qualquer local, e como superior, o mais afastado. Nas casas de estilo japonês, todos sabem que a posição principal fica em frente ao tokonoma, (parte do assoalho um pouco mais alta, geralmente com diferença de um degrau). Conhecendo-se, portanto, a localização do tokonoma, pode-se estabelecer, com muito bom senso, o lugar exato de cada pessoa.

Outra consideração importante diz respeito às laterais. A esquerda corresponde ao espírito, por isso é superior. A direita está relacionada ao corpo; por conseguinte, inferior. Nas suas atividades diárias, o homem emprega, na maioria das vezes, a força física, daí a razão pela qual utiliza mais o braço direito, que corresponde ao corpo."



(Meishu-Sama)





Beijos meus cheios de luz, paz, amor, fé e esperança! 








Um comentário:

Elisabete disse...

Bem visto!
É verdade, não era por esta altura que vinha a Portugal?
Beijinhos